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Probacionista

estela da revelação

 

Tábua funerária do sacerdote Ankh- f-n-Khonsu, também chamada de "Abominação da Desolação".

Descoberta por Rose Kelly no Museu de Boulaq no Cairo, durante o período de recebimento do Livro da Lei. Ao passar em frente a ela, Kelly identificou a figura de Hórus que desejava entrar em contato com Crowley. Coincidentemente o número da estela no museu era 666.

Nela constam a figura de Ra - Horaknty (Hórus) e Ankh- f-n-Khonsu,, Nuit e Hadit. Adornada com trechos do Livro dos Mortos, na frente o capítulo 91 e atrás, 11 linhas do capítulo 2 e 30.

Frente

Estela

 

Registro do topo

Behdet ( Hadit?), o Grande Deus, o Senhor do Céu.
Registro médio: ( duas linhas verticais para a esquerda )

Ra-Harakhti, Mestre dos Deuses

(cinco linhas verticais para a direita):

Osíris, o Sacerdote de Montu, Senhor de Tebas, Porteiro de Nut em Karnak, Ankh-f-n-Khonsu, o Justificado.

Gado, Gansos, Vinho (?), Pão.

Atrás do deus está o hieroglifo de Amenti.

Registro baixo:

Diz Osíris, o Sacerdote de Mentu, Senhor de Tebas, aquele que abre as Portas de Nu em Karnak, Ank-f-n-Khonsu o Justificado: "Salve, Tu cujo elogio é grande ( o grandemente elogiado), tu de grande vontade. Ó Alma ( ba) mui terrível ( literalmente poderosa, de terror) que dá o terror dele entre os Deuses, brilhando em glória sobre seu grande trono, abrindo caminhos para a Alma ( ba) para o Espírito ( yekh) e para a Sombra ( Khabt): Eu estou preparado e brilho como quem está preparado. Eu abri caminho ao lugar onde estão Ra, Tom, Khepri e Hathor. Osíris, o Sacerdote de Mentu, Senhor de Tebas Ankh-f-n-Khonsu, o Justificado; filho de MNBSNMT ( O nome do pai. O método de soletrar indica que é um estrangeiro) nascido da portadora-do-Sistro de Amon, a Senhora Atne-sher.

Verso


Onze linhas de escritura.

Diz Osíris, o Sacerdote de Mentu, Senhor de Tebas, Ankh-f-n-Khonsu, o Justificado: " Meu coração de minha mãe, meu coração (palavra diferente, aparentemente sinônima, mas provavelmente não o seja) de minha existência sobre a terra, não fiques diante de mim contra mim como uma testemunha, não me repilas entre os Juízes Soberanos (uma tradução muito convencional e arbitrária da palavra original), nem inclines contra mim na presença do Grande Deus, o Senhor do Oeste (Osíris, claro), agora que eu estou unido à Terra no Grande Oeste, e não duro mais sobre a Terra".

Diz Osíris (a alma do morto, fosse homem ou mulher, era sempre chamado de Osíris ), ele que está em Tebas, Ankh-f-n-Khonsu, o Justificado: "Ó Único, que brilhas como (ou na) Lua; Osíris Ankh-f-n-Khonsu veio ao alto de entre estas tuas multidões. Ele que reune esses que estão na Luz, o Mundo Inferior (duat) é (também) aberto para ele: vê, Osíris Ankh-f-n-Khonsu vem de dia para fazer tudo que ele deseja sobre a terra entre os vivos ".

(Tradução do inglês por Frater Ever, Equinócio dos Deuses)

Antes de receber O Livro da Lei, em 8 de abril de 1904, Crowley visitou o museu de Boulak com sua esposa Rose Kelly, no dia 18 de março, a fim de confirmar se o deus que estava contatando Kelly era Hórus. Ali se deu a identificação da Estela. Entre os dias 23 de março e 8 de abril Crowley encomendou a sua tradução, segundo o 'Equinócio dos Deuses', e versificou o resultado:

          Acima, o gemado azul é
          O despido esplendor de Nuit;
          Ela se curva em êxtase para beijar
          Os secretos ardores de Hadit.
          O globo alado, o estrelado azul
          São meus, Ó Ankh-af-na-khonsu!

          Eu sou o Senhor de Tebas, e eu
          O vate inspirado de Mentu;
          Para mim desvela o velado céu,
          O sacrificado Ankh-af-na-khonsu
          Cujas palavras são verdade. Eu invoco, eu saúdo
          Tua presença, Ó Ra-Hoor-Khuit!

          Ultimal Unidade demonstrada!
          Eu adoro o poder do Teu alento,
          Supremo e terrível Deus,
          Que fazes com que os deuses e a morte
          Tremam diante de Ti: -
          Eu, Eu adoro a ti!

          Aparece no trono de Ra!
          Abre os caminhos do Khu!
          Ilumina os caminhos do Ka!
          Os caminhos do Khabs percorra,
          Para me mover ou me parar!
          Aum! que isto me mate!

          É minha a luz; seus raios me consomem:-
          fiz uma porta secreta
          No Lar de Ra e Tum,
          De Khephra e de Ahathoor.
          Eu sou teu Tebano, Ó Mentu,
          O profeta Ankh-af-na-khonsu!

          Por Bes-na-Maut bato no peito;
          E por Ta-Nech lanço meu feitiço.
          Mostra teu esplendor estelar, Ó Nuit!
          Abre-me tua Casa para morar,
          Ó alada cobra de luz, Hadit!
          Fique comigo, Ra-Hoor-Kuit!

Keron-ε
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