A palavra latina Exemptus é particípio passado de eximo e possui como significado
"remover" "separar" " libertar". Podemos resumir em "o adepto que torna-se livre".
Como dito em Uma Estrela à Vista, "O Adepto deve preparar e publicar uma tese declarando Seu conhecimento do Universo e Sua proposta para o bem estar e progresso. Ele será assim conhecido como dirigente de uma escola de pensamento. (A Chave dos Grandes Mistérios de Eliphas Levi, as obras de Swedenborg, von Eckartshausen, Robert Fludd, Paracelsus, Newton, Bolyai, Hinton, Berkeley, Loyola, Blavatsky, etc. etc. são exemplos de tais teses.)".
Na história da A.·.A.·., isso foi usado como motivo para o não reconhecimento de graus posteriores no caso do Filho Mágico da Besta, Frater O.I.V.VI.O.
O Adeptus Exemptus possui a sua consciência em Chesed , o "rei no tempo de paz e generosidade". Após a turbulenta sephirah de Marte, onde o iniciado vence seu Karma, aqui ele atinge um nível ímpar: o adepto não mais reencarnará. Atravessou o Caminho de Kaph, a Roda do Renascimento. Ele saiu da Roda Samsara.
O próximo passo, é a definitiva consecução da Grande Obra: o salto no Abismo de Daät, lar de Chorozon, o demônio da dispersão o colecionador de adeptos, ele solta a mão de seu anjo e mergulha na definitiva jornada interior. Com base no Livro da Magia Sagrada de Abramelin o Mago, ele invoca os Quatro Príncipes do Inferno deste plano e os domina. Se tiver "sorte", renascerá na Terceira Ordem, a Estrela de Prata a A.·.A.·.
Para uma melhor compreensão, ler a instrutiva carta de Marcelo Motta a Hermann Metzger que traça um perfeito panorama sobre o assunto, AHA!, Liber Thisharb, A Visão e a Voz, Æthyr 11 e Abismo.